Saúde Social
Ter uma vida social divida é uma coisa estranha. Em Goiânia eu tinha UMA amiga, vestibulanda, e infelizmente com um problema de timing comigo. Ela faz aniversário em dia que eu só quero meus livros e a TV e eu faço aniversário a uns 15 dias do vestibular dela. Ah, eu tinha o Gustavo também, mas onde o Gustavo mora mesmo? Cadê o Gustavo mesmo? Quem é esse cara, afinal? Será que eu sonhei que ele existia?
Então, aí, a minha vida social intensa é aquela que foi construída em sete anos de vida candanga. Amigos e mais amigos a mais de 200 Km de mim, e eu sem poder ir pra Brasília, porque a virtude de conseguir aproveitar meu tempo lá para o TRABALHO é algo que eu sequer sei se é possível.
Coloca aí na equação que o resultado é um mês de all work and no fun makes jack a dull guy. Hm… Ou mais de um mês…
Mas é aí que entra um dos primeiros elementos da vida social adulta: os colegas de trabalho! Tadã! Ha! Arranjei um bando de amigos que, mesmo se eu for a velha do grupo e dizer “então, vou pra casa corrigir teste!”, pelo menos antes e depois (e quem sabe durante) as reuniões a gente se diverte horrores. E tem festinhas em que eu tomo aquele porre.
E tem amiga de irmã, que sempre gostou de me adotar, combinando leituras de tarô, massa com vinho e conversas agradáveis. Sem contar o bando de convites que eu tive que recusar devido à minha fase super caseira.
Então, já tenho convite pra dançar no sábado e bebemorar o aniversário de madrugada, tomar sorvete de tarde e vinho e jantar de noite. E quando eu for pra Brasília, será que alguém gostaria de comemorar meu aniversário comigo? Porque eu estou morrendo de saudades de todos!